Bello, mas quem és tu?

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A pergunta seria quem sou eu ou quem eu sou? Uma é simples e muitos podem responder, a outra talvez nem eu mesmo saiba.

Surpresas

Nunca gostei de surpresas, ainda mais surpresas desagradáveis. Por vezes tive vontade de ser afrontado, por outras, medo. Não medo por medo, mas medo de ter um laço próximo, com pessoas que eu tenho um carinho incalculável, abalado. Vi que não é algo montado por outras pessoas, afinal o velho não aprovou, e ele é rodado e sabe quem é quem.
É complicado, mas não posso deixar com que meus amigos virem meus inimigos, sei que posso contar de forma incondicional com meus segundos pais e indubitavelmente, com ela. Que óbvio, sempre posso contar com ela, mas o óbvio é o que sempre esperamos, mas nem sempre o que acontece, mas comigo, felizmente acontece.
Sei quem é minha família, e sei quem quer não entrar, mas abalar ela... a troco de que? De satisfazer seu ego? Talvez... Mas para mim só alguém que quer demonstrar algo que não é... Talvez sim, pelo fato de pensar que ninguém conhece seu verdadeiro eu.
A questão que fica é... Como nessa respectiva ordem pode ter nascido de alguém tão baixo, ruim e mesquinho, “a bondade e inocência”, “o carinho e a festividade” e “a doçura e a ternura, e as características da herança fraterna”? É por isso que a chamo de segunda mãe, afinal de alguém eles aprenderam isso e é perceptível ver de onde, mesmo que a vida terrivelmente dura de outrora tenha dificultado, e muito, isso faz admira-la mais e mais.
Mas isso não faz nem sombra que é a alegria de ver aquele sorriso doce, com o cabelo amassado da noite dormida, no pijama de bolinhas e que se esconde como uma criança no cobertor e fica fazendo manha na hora de eu ir trabalhar. São minutos no início de uma manhã, que compensam a chateação de uma tarde e uma noite.
Felizmente por características astrológicas meu signo e meu ascendente são calmos, afinal a água de um aquário sempre é calma, e a balança sempre tende a se manter em equilíbrio, ou pendendo em favor do certo, afinal, mesmo que se coloque um peso de supetão de um lado, se ele for mais leve que o do outro, em pouco tempo a balança mostra o certo. Porém existem aquários de tubarões e mesmo a água sendo calma, o perigo é iminente, afinal, quem calcula seus passos, certamente é mais perigoso do que quem age pelo calor das emoções. Só tenho que cuidar que o veneno perigoso não atinja o meu “rebanho de uma cabra só”. Afinal se tem gente que faz temporal em copo d’água, posso fazer um tsunami num aquário. Mas não quero, pois sei que em toda grande catástrofe, inocentes se ferem e não entendem que o que passou nada mais foi que a fúria da natureza, que é algo que é praticamente sempre tênue.
Foi uma grande metáfora, mas que é relativamente fácil de entender, e sim foi meu lado libriano, por isso, por vezes acho que todo “sábio da montanha”, é o mestre das balanças.