Bello, mas quem és tu?

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A pergunta seria quem sou eu ou quem eu sou? Uma é simples e muitos podem responder, a outra talvez nem eu mesmo saiba.

Surpresas

Nunca gostei de surpresas, ainda mais surpresas desagradáveis. Por vezes tive vontade de ser afrontado, por outras, medo. Não medo por medo, mas medo de ter um laço próximo, com pessoas que eu tenho um carinho incalculável, abalado. Vi que não é algo montado por outras pessoas, afinal o velho não aprovou, e ele é rodado e sabe quem é quem.
É complicado, mas não posso deixar com que meus amigos virem meus inimigos, sei que posso contar de forma incondicional com meus segundos pais e indubitavelmente, com ela. Que óbvio, sempre posso contar com ela, mas o óbvio é o que sempre esperamos, mas nem sempre o que acontece, mas comigo, felizmente acontece.
Sei quem é minha família, e sei quem quer não entrar, mas abalar ela... a troco de que? De satisfazer seu ego? Talvez... Mas para mim só alguém que quer demonstrar algo que não é... Talvez sim, pelo fato de pensar que ninguém conhece seu verdadeiro eu.
A questão que fica é... Como nessa respectiva ordem pode ter nascido de alguém tão baixo, ruim e mesquinho, “a bondade e inocência”, “o carinho e a festividade” e “a doçura e a ternura, e as características da herança fraterna”? É por isso que a chamo de segunda mãe, afinal de alguém eles aprenderam isso e é perceptível ver de onde, mesmo que a vida terrivelmente dura de outrora tenha dificultado, e muito, isso faz admira-la mais e mais.
Mas isso não faz nem sombra que é a alegria de ver aquele sorriso doce, com o cabelo amassado da noite dormida, no pijama de bolinhas e que se esconde como uma criança no cobertor e fica fazendo manha na hora de eu ir trabalhar. São minutos no início de uma manhã, que compensam a chateação de uma tarde e uma noite.
Felizmente por características astrológicas meu signo e meu ascendente são calmos, afinal a água de um aquário sempre é calma, e a balança sempre tende a se manter em equilíbrio, ou pendendo em favor do certo, afinal, mesmo que se coloque um peso de supetão de um lado, se ele for mais leve que o do outro, em pouco tempo a balança mostra o certo. Porém existem aquários de tubarões e mesmo a água sendo calma, o perigo é iminente, afinal, quem calcula seus passos, certamente é mais perigoso do que quem age pelo calor das emoções. Só tenho que cuidar que o veneno perigoso não atinja o meu “rebanho de uma cabra só”. Afinal se tem gente que faz temporal em copo d’água, posso fazer um tsunami num aquário. Mas não quero, pois sei que em toda grande catástrofe, inocentes se ferem e não entendem que o que passou nada mais foi que a fúria da natureza, que é algo que é praticamente sempre tênue.
Foi uma grande metáfora, mas que é relativamente fácil de entender, e sim foi meu lado libriano, por isso, por vezes acho que todo “sábio da montanha”, é o mestre das balanças.

Redenção semanal

A semana ‘começou’ bem, afinal 15 de novembro, ressaca de festa do dia 14 e uma tarde agradável ao lado dela. Mas foi no início da terça que tudo começou a mudar, como nuvens negras que chegam perante o céu límpido. Dela,vi a frustração em seus olhos e em suas palavras, mas acho que ela compreendera que isso não levaria a lugar algum, tão pouco ao aspecto de maturidade, que ela possui, mas por algum motivo aleatório ele não é visto.
Chegando ao trabalho, tudo começou a dar errado, duas semanas de trabalho perdido, mas é melhor começar os reparos e resmungar, do que ficar parado resmungando enquanto mais problemas se acumulam. Cerão... e tudo muito próximo do êxito.
Quarta-feira, talvez tenha sido o pior dia do mês, eu queria apenas um colo e um pouco de carinho, muita pressão, muita cobrança, por um acidente que eu não causei, mas afinal alguém tem de ser o culpado, e nada mais ‘neutro’ do que culpar o ‘cara que arruma’. Mas na quarta-feira tudo terminado e uma prova que fiz com desconfiança sobre os meus conhecimentos.
Quinta, começa a reconstrução do meu trabalho, após o trabalho dos demais que muitas vezes é visto como ‘mais importante’, mas são ossos do ofício, e bem ou mal, esse é meu ofício, é o que sei fazer, promover conforto aos usuários e quando ouvir algo ‘bom’ é um “É, poderia ser melhor...”. Mas o que me interessa, é amanhã é sexta, dia de sorrisos, de olhares, de cumplicidade. Será um dia de ver meus amigos, com minha melhor amiga, com minha grande companheira... Mas sabe o que pude notar hoje? Que ela realmente me completa, sim é uma declaração de amor, pois num simples recado, num telefonema, ou ao mesmo no silêncio em que os olhares se cruzam. Eu sinto algo profundo, que não sei explicar, mas que me faz feliz.
O fim de semana também promete momentos para que nem diria Galvão Bueno, ‘cardíaco nenhum colocar defeito’. Por fim, sei que tudo sempre tende a melhorar, contrariando a lei da entropia.

Zzzzzzzz... zzzzz

É inicio de manhã, e estou com sono, muito sono, não consegui dormir mais que uma hora. Fiquei pensando, matutando... Será que tenho uma inteligência tão simplória? Ou será que pareço ao menos ter? Enfim, prefiro continuar com essa minha imagem, com aspecto de idiota. Somente não entendo os motivos, se é que existem motivos...
Infelizmente estou irritado, não quero descontar em ninguém, e não vou, eu acho. Mas fico triste por saber que não sou tratado com a maturidade que eu ao menos acredito possuir.
Mas enfim, apesar do martírio, vou tentar ignorar, acho que nada pode ser feito. Só não quero mais ficar pensando nisso, por isso escrevo, tenho que aliviar a tensão sem ter que agredir ninguém, afinal ninguém tem que escutar ‘coisas’ desagradáveis pelo meu humor em desequilíbrio. Sim... isso é um desabafo.

Sem perceber...

Love of a lifetime... como Firehouse é meloso, mas não enjoativo. Combinação interessante, com um texto cheio de sentimentos ,de verdades que li. Sem perceber noto muitas vezes algo muito meu nos textos de outrem. Talvez por se tratar de outrem muito meu, ah como eu adoro esses jogos bobos de palavras...
Palavras, como elas podem ser tudo ou nada, penso isso pois um olhar pode dizer muito mais que um discurso eloqüente. Mas como as palavras proferidas tem um poder incrível, e o motivo pelo qual, eu realmente não sei, apenas conheço os efeitos. A confusão mental desaparece, e a respiração levemente acalma, moldando um sorriso tênue, não posso ver minha imagem sem um objeto reflexivo, mas posso sentir as contrações e relaxamentos que meus músculos fazem.
Mas mais que todos esses sentimentos bons, sem perceber torno-me um homem de verdade com o passar dos dias, com projetos reais e palpáveis, não mais o filho da mamãe, reta final da faculdade e projeções se materializando... Como é bom sentir isso... e como é verdade que um homem só se torna um 'homem-de-verdade' quando não é apenas somente um homem. E eu somente tenho a agradecer e continuar a cada diz desfrutando de tudo que posso, renovando esse ciclo misterioso e ao mesmo tempo tão simples.

Again'n' again... ever'n'ever!

Sim... me deu vontade de escrever, não que eu não a tivesse, mas não sabia o que realmente escrever. Estava um pouco inerte, devido a tão grande satisfação e felicidade. Igrejinha, este é o objetivo do final de semana, Oktober Fest, ‘cantando,dançando e comendo ‘chucruts’’.
Esse final de semana foi por assim dizer, perfeito, como tantos outros 25 até agora. Sim perfeição para mim, está diretamente relacionada a coisas simples, como comer uma batata média, e pagar uma grande, quase ter uma convulsão de tanto comer maionese e assistir o filme do Bob Esponja. Pude ver em um único dia, que a ausência de forma premeditada, mesmo que apenas por algumas horas, indubitavelmente me abala, mas não como ver sua decepção em forma de lágrimas. Com essas situações me sinto completamente impotente, e que não posso fazer nada além de dar uma abraço caloroso e apertado.
Abraço... como é bom escutar ela falando, com aquela ‘vozinha’ infantil, ‘abracin’, pulando no meu colo e eu ficar nos girando até sentirmos náuseas! \o/. Agora é aguardar por Oktober Fest, chopp, ‘alemoada’, grandes companhias, ‘abracin’, beijos doces e a inspiradora desses meus textos melosos. E como ela mesma diria, mas com algumas adaptações... ‘ain ain... Amanhã é sexta-feira já. :)’

Um dia de cão...

Sim, um dia de cão... um legítimo dia aonde se tem vontade de mandar tudo pro inferno, mas resolvi refletir em cima dele, e acho que consegui.
Poderia reclamar de forma acintosa que meu dia foi ruim, e deu tudo errado, mas eu não fiquei de tão mal humor quanto imaginei que ficaria. Isso se resume de uma forma simples, mas que ao menos para minha pessoa, foi difícil de alcançar tal pensamento. Mas enfim, se deve exclusivamente, ao fato de eu estar em uma momento por assim dizer mágico, porém real, tudo é muito palpável. Não faria sentido eu estragar o que momentos tão agradáveis causam ao meu humor por algumas horas negativas. Não faria sentido, e não seria justo.
Acho que até poderia escrever minha tese sobre felicidade, e de certa forma ela não seria contraditória à frase de Vinícius de Moraes, que diria que 'a felicidade é o intervalo entre duas tristezas', mas se pensarmos que após a segunda tristeza existe outra felicidade, e isso é um ciclo que não tem um prazo determinado, não se pode definir quem está entre quem.
Mas eu agora acredito, que as chamadas tristezas, são aditivos para a felicidade, é tão confortante enfrentar alguma decepção ou maré de azar, mas saber que é apenas um intervalo curto de negatividade. Uma série ruim de eventos, mas nada que uma lembrança recente, não revertesse toda situação.
É algo maravilhoso fechar os olhos, olhar para si, para dentro de si ou apenas contemplar algo olhando para algum lugar no vazio e sentir a respiração ofegante. Esta para mim, é o que se define por felicidade, o que te faz manter o sorriso nos lábios, quando todos que te olham pensam que esse seria o motivo para chorar, ou ficar de mal humor. Mas o segredo, é que o tamanho da felicidade ou da decepção, é algo que o portador delas constrói dentro de si.
O que contruí dentro de mim? Ambas, mas a felicidade, a alegria, a vontade de sorrir, não puderam ficar do lado de dentro, era pouco. Mas sim, a tristeza existe, não poderia ser feliz sem ela, e ela tem um lugarzinho especial. Viver sem ela, seria como conceituar o mal sem o bem e vice-versa.
Alguns pragmáticos, poderiam dizer que a tristeza é real, e a felicidade não necessariamente. Discordo um pouco, o que acontece é que a tristeza nos arrebata com maior força. A alegria de ter uma pessoa querida não é vista de forma tão evidente como perdê-la. Mas a tristeza é passageira, a alegria mesmo que não mais exista, por muito tempo, talvez pelo resto dos dias que o ar encher nossos pulmões, nos fará relembrá-la.
Claro que ainda escreverei sobre algo triste ou sobre alguma decepção, isso acontecer, mostra que sou um ser humano ativo, mas isso passará. Mas quando lembrar-me de algo alegre, meus olhos novamente brilharão e a decepção será desconstruída. Sempre foi assim, e sempre será, converter eventos à positividade.
E se o otimismo não vencer as batalhas para nós, o pessimismo o fará? Eu acho que não, mas estranhamente a maioria prefere ser pessimista... Como é complexo o comportamento humano, é complicado entender o motivo de se enfiar em solidão... mas todos fazem, eu já o fiz...

Vocês...

Vou adiar novamente meu texto sobre elegância, falarei hoje sobre pessoas queridas. Queridas,sim, não somente por serem 'fofas' mas por eu QUERER estar com elas. Ontem vi que como cada amizade é diferente, única. É complicado dizer que uns são melhores amigos que outros, na verdade o que existe, é que uns conseguiram demonstrar tudo aquilo de que são capazes por um amigo. Isso poderia acontecer com um apaixonado, que não é meu caso, deixei as emoções gratuitas no passado, paixão gera ódio, e não posso tão pouco conseguiria sentir algo de tal forma por elas. Sinto amor por elas, pois até mesmo carregando 'rótulos' adicionais, não deixam de ser amigas. É simplesmente maravilhoso ter uma amiga-mulher, amigas mulheres e amigos homens. Não precisa nada relevante ser falado, bastam olhares e os sorrisos timidamente surgem e ressurgem.
Foi um dia que passou voando, em olhares no relógio, era meio dia, cinco da tarde, nove da noite e três da manhã, e pouco foi feito, mas o pouco que foi feito, foi muito, pois do café aos sorrisos, tudo surgiu com naturalidade, e com eles cada dia mais, vejo que me distancio de atritos, eu sinto-me diferenciado, pois quanto mais convivo, menos consigo ter motivos para entrar em conflito.
Por fim, eu sinto-me feliz de ter ao meu lado, uma pessoa anormal, já que ao contrário das maiorias, ela não precisa de um conflito para dar um tempero na relação. Prefere a certeza de uma calmaria, isso me fascina a cada dia e de novo e de novo...
Quanto 'aos nossos' é evidente que existe uma doação, aos poucos os amigos deixam de ser 'do' ou 'da' mas sim amigos conjuntos... e sinceramente, como é mágico fazer amigos, cada um com sua peculiaridade, mania, seu jeito. Uns mais extrovertidos, outros mais contidos, mas todos inegavelmente únicos, especiais...
Termino com um desabafo triste, de saber que nem todo mundo é capaz de ser assim um com o outro, ou ter a disposição de tentar. Julgar o caráter de uma pessoa de maneira preconceituosa é comum, mas o senso comum na maioria das vezes não faz sentido. Sou feliz, estou feliz, pelo motivo de que quem está próximo de mim sempre possui esse talento, a muito não sei o que uma real decepção e isso me motiva a cada dia sair com um sorriso no rosto e encarar todos os problemas de frente...

Muitas palavras...

Se a pergunta fosse... “Como foi teu final de semana?” Poderá responder com um... “Baaaaaaah”... mas na verdade foi bem mais do que isso, por isso escrevo. Sábado, bom foi o começo de um dia que aparentemente não teriam emoções fortes, o CFC estava tranqüilo, e a moto na qual faço as aulas, parece já gostar de mim, sinto, aliás, como se ela fosse minha, e confesso, sinto um aperto no peito quando tenho que ir embora. O sono me consumia e o trem já é como minha segunda cama, senão a primeira... O maquinista anunciava “Estação Mathias Velho”, era hora de descer. Logo então foi que meu ônibus chegou, estranhamente semi-cheio, mas com nenhuma cara muito conhecida, por conseqüência, novamente dormi, mas o ônibus não é a minha cama, assim como a que se localiza no meu quarto e aquele que se localiza nos trilhos. Vi o corpo de bombeiros, e desci atarantado para com que minha casa não ficasse ainda mais distante.
Chegando em casa, o cheiro da comida era embriagante, mas comi apenas a carne e a salada, senti-me rapidamente como uma modelo anorexica, mas ao olhar meus ‘excessos’ voltei a mim, já que eu tenho massa o suficiente para fazer duas dessas, e ainda sobrar uma ‘rebarba’. Após a comida, meu bom e velho companheiro sono voltou e eu valorizei horas de sua companhia junto a amiga que tenho apenas feito apenas visitas breves, a cama.
Cometi o pecado de colocar o celular ao alcance das minhas mãos para despertar, e obviamente ao escutar a melodia de “Florentina de Jesus”, eu o desliguei sem pestanejar, afinal fiz isso de olhos fechados. Então foi as 17hs que escutei a doce voz da minha mãe dizendo... “Meu anjo, não vai querer que eu corte o teu cabelo? Já são 5 horas da tarde passadas...” Pulei rapidamente da minha cama, e comecei os ‘empiriquites’, fazia tempo que estava com vontade de usar ‘meu visual’. Arrumei-me e então saí.
Esteio então era meu destino, Expointer, muita gente, mas o lado que me interessava, era o outro, era lá que estava para mim a grande atração. Afinal, bois e cavalos, não têm a beleza que cultuo, tão pouco a inteligência e o carinho que me cativa. A lotação estava muita cheia, como jamais vi em outrora, mas sob empurrões e algumas ‘apalpadas’ eu cheguei ao meu destino. E somente lá vi, que passei a viagem inteira olhando para pessoas que eu conhecia, mas minha fraca memória não me ajudou a identificar que era, mas antes tarde do que nunca, e adoro cumprimentar, saudações e educação são traços que eu acho deveras marcante.
Sabe? Tenho impressão as vezes de estar chegando em casa novamente, olhares e sorriso no rosto, aonde tenho a convicção de que sou bem quisto por todos.De forma ritualística, o cachorro e o ‘projeto de cachorro’ latiram para mim, e cabelos negros esvoaçantes, junto a um sorriso terno se aproximavam de mim, completado com um “Como tu ta?” e um beijo curto e doce. Senti a boa e velha gravidade, assim como todas as outras leis do “tio Issac”, se perderem quando o perfume invadiu minhas vias aéreas. Ao adentrar, tudo como eu já esperava, muitos ‘olás’ e pessoas felizes, e para mim ao menos, isso é indubitavelmente mais que suficiente para a sensação de leveza que senti.
Logo então foi me requisitado um favor, mas que na verdade para mim, soava muito mais como um prazer, afinal estava fazendo o que gosto, e ajudando pessoas que a cada dia mais eu gosto, e sinto gostarem de mim. Papo vai, papo vem, e ela foi ficar ainda mais bela, sim bela, não bonita, pois a mim beleza soa como arte, e como poderia descrever tal visão como menos que isso? Pois bem, meu olhos se encheram e senti-me com uma cara de “*-*”. Alguns poderiam até pensar, que isso é demasiado exagero, mas eu retrucaria sem pestanejar, mas não sem pensar... “Apenas excedemos algo ou sobre algo, ou alguém de quem gostamos muito, ou mais que isso.” Então, era hora de sair, e uma pessoa que eu realmente descobriria naquela noite que tenho um amor, um carinho muito grande havia chegado com toda sua alegria, arrancado sorrisos de todos. Então, a hora de sair foi sendo adiada, e como de praxe, saímos atrasado. No caminho mais risos e um caro com pessoas aleatórias alegraram o final do percurso até a estação do Trensurb. Conversas no trem e no caminho totalmente aleatórias, até que estávamos na boa e velha Pres.Roosevelt, Embaixada do Rock, Bar do Mário, não necessariamente nessa mesma ordem.
Chegando lá, grandes parcerias, e um pouco mais de alegria e aquela dose de ‘bom velhinho’ para dar aquela ‘calibrada na lenta’. Uma da manhã, hora de ir para a Embaixada, lá uma sociabilização cordial, e tudo começava a ficar levemente tenso, pensei vou para a rua pegar um ar e conversar com o pessoal, eis que sinto um empurrão covarde pelas costas, mas não estava afim de estragar minha noite, e fingi que havia sido um esbarrão comum de festa. Tudo começava a ficar pior, eis que fui chamado num canto, a amiga sincera, que me olhou fundo nos olhos e disse algo que seria fundamental para mim naquela noite... na rua eu via uma mescla de ignorância, um ódio irracional, e uma pessoa alcoolizada e descontrolada, mas tudo bem, não me afetava.
A primeira revelação foi feita, descobri que tenho mais amigos e simpatizantes do que achava que tinha, ao esclarecer a situação, fui posto como ‘o defendido’, e apesar de não gostar de ser passado como ‘o coitadinho’ foi importante para saber que como na música... eles me diziam “Ill never let you walk alone”. Nesse momento eu via, a pessoa para mim que era uma das intocáveis, em um canto reclusa, chorando, estava prestes a perder a razão, mas sabia que eu a decepcionaria se fizesse algo, e era tudo que eu não poderia e não queria fazer, mas literalmente estava para agir com a cabeça de baixo, o testosterona estava pulsando e um desejo de sangue invadia meus olhos e contraia todos meus músculos, deixando minha respiração ofegante, a adrenalina estava instaurada e somente uma ‘coisa’ poderia fazer eu acalmar meu instinto de homem, de macho, de viking, de um bruto aprisionado... sua voz baixa, doce, pedindo por um abraço, e eu sem pensar fiz, se antes sentia-me um touro em meio a uma arena, isso obviamente de forma interna, pois um homem jamais deve demonstrar as suas fraquezas, e agir de forma leviana e sem pensar seria uma, bom então agora sentia-me novamente centrado, com todas minhas faculdades mentais, mais uma ou outra ceninha e uma atitude, para mim, deveras digna de quem não precisava ter feito nada, mas vi uma pessoa, agindo como um homem, de verdade, e esse tipo de atitude é que deve ser lembrada.
A volta no trem se fazia, nisso alguns assuntos da festa que haviam me agradado, voltaram a tona, mas estava sem cabeça para isso, estava muito preocupado, mas não podia ser grosseiro com pessoas que ficaram ao meu lado quando precisei. Mas apenas dava respostas evasivas que não me comprometeriam com nada posteriormente. Então, fora feita o que eu poderia chamar de segunda revelação, mas não era uma revelação, mas sim a concretização com palavras de algo que havia descoberto outrora. Eu ouvi as palavras de um sentimento que para mim, é claro, é como se fosse uma garrafinha de água mineral, sem rótulo, todos sabem que é o que é, mas não está realmente evidenciado, agora estava. Mas sinto de tal acontecimento ter sido feito por uma situação ruim, mas como dizem, sempre em uma situação adversa algo importante acontece, e de fato foi. Mas se o objetivo do sujeito em questão era estragar algo, foi o contrário, ao menos pelo que pude sentir, que eu acho estar correto, só reforçou os laços, transformando-os em algo que ainda possui a beleza de um top delicadamente moldado, mas a suavidade do cetim, porém agora, com a dureza de uma rocha.
Por fim, na terceira revelação, pude adicionar mais uma pessoa , que agora está entre os ‘intocáveis’, uma amiga, muito além de uma parceria, o tipo de pessoa que num momento ruim, eu posso pedir um norte, alguém que agora tem toda profundidade da minha amizade, pois me provou seu valor e sua força. Bom minha noite terminou tranqüila, um cara que já posso chamar de ‘meu bruxo’, com seu bom humor habitual, fez a gentileza de me levar até os redutos de minha casa. Minha maior confidente, minha melhor amiga... Minha mãe notou que ainda possuía resquícios de raiva e adrenalina, minha sobrancelha esquerda tremia, e isso eu não pude disfarçar, mas fui sincero e disse que até outro momento queria esquecer aquilo.
Poucas horas de sono, me acordei, almocei, e daí sim, conversei com minha mãe, que não opinou, apenas absorveu e me disse que não tinha no que opinar, mas acha que apesar de incentivo para não fazer nada, fiz a coisa certa. Isso me deixou o peito estufado, pois ouvi uma opinião experiente e sábia que concordara com minha atitude.
Então, como de praxe, me arrumei e rumei à cidade de Esteio novamente, tive que esperar 3 trens passarem para poder entrar em um, aonde tive ainda a sorte de ele fazer uma ‘parada estratégica’ de 15 mins na estação Petrobrás. Esteio, cheguei.... Ao inferno, Dezenas, senão centenas de milhares de pessoas aglomeradas rumando ao lado esquerdo do metrô, enquanto ao queria acesso ao outro lado, mais meia hora, mas cheguei à parada de ônibus, e posteriormente ao meu destino. Lá se aguardava um momento muito esperado, o momento em que o “bebê da casa” praticaria para seu exame automotivo. Fomos então rumo a algum lugar deserto, eis que fui informado que conheceria ‘alguém’, obviamente, fiquei receoso, mas coloquei em mente que o segredo era ser eu mesmo, pois não adiantaria fingir algo para que alguém gostasse de mim. Quanto as praticas, tirando um ou dois sustos, ela foi bem, mas me assustou um pouco, o fato de suas aulas estarem acabando, felizmente ela é sensata o suficiente para saber que precisar de mais treino. Por falar em treino, tive minha primeira experiência com um carro, apesar de alguns erros, senti que fui bem, tive confiança em mim e acho que isso me ajudou bastante.
Estranhamente não estava nervoso, e tudo fluiu muito bem, bem demais, e no fim, estavam os três feijõezinhos que crescem, o O, a A e a E, com suas ‘pessoinhas’, em uma reunião familiar ,com uma família grande, evento no qual eu nunca havia participado, foi um momento mágico, em todo seu contexto, até quando o gato resolveu roubar a cena.
Por fim, um DVD de comédia, uma noite e uma tarde com grandes companhias, e com a companhia ‘mais grande’, e o que posso dizer? Que eu me sinto encantado com tudo isso. Pode ser até enjoativo para quem está lendo, mas posso afirmar que quando fecho meus olhos e lembro-me daquela voz doce, o que sinto é apenas uma paz de espírito.
O texto ficou bastante grande, mas eu poderia escrever mais, fazer um livro, mas o motivo no qual pelo que eu faço isso é que eu preciso desabafar o que sinto e o que passo, mas tenho consciência de que as pessoas não estão disponíveis a todo momento para ouvir o que tenho para dizer, por isso escrevo, afinal quando alguém estiver interessado, poderá digitar em seu browser iosonobellobr.blogspot.com e saber o que se passa em minha cabeça e/ou coração.

Retribuição...

Senti algo que rebuscou meus 15 anos, o vento cortando o rosto, após um chimarrão e conversa com os amigos. Não somos mais garotos, agora somos homens, mas muito do que sempre existiu, permaneceu e permanecerá. É o entrosamento, a eloqüência por parte de todos,mesmo dos mais tímidos, uma conversa entre amigos, entre o passar de um chimarrão e outro.

Estou leve apesar de ter de acordar daqui a poucas horas, mas amanhã será um grande dia, CFC, e saída à noite, a noite tumultuada e tediosa de São Leopoldo, o lugar que virou meu quase lar, afinal na minha cidade, se é que posso chamar assim, somente durmo na maior parte do tempo.

Mas cortando a ordem dos fatos, noto que toda vez que escrevo, é pelo motivo de que algo me desagrada, mas que sequer é citado no texto, mas citarei-o ao menos dessa vez, infelizmente, não consigo ainda me adaptar a dias com 24 horas, são poucas horas, e quero, e tenho que fazer muita coisa. Tenho que me dedicar a mim, tenho que me dedicar a terceiros, mas me dedicar aos segundos é confortante, é gostoso, faz-me sentir leve. O que eu preciso mais do que ver lindos olhos me olhando e dizendo tudo que a pessoa que os possui não consegue usando a fala? Olhares, não mentem, pois transmitem o sentimento e os desejos mais íntimos. Palavras, por palavras, podem simplesmente serem vazias,secas e frias. Se eu dissesse ' Jamais me senti tão especial e completo' para uma pessoa, ela saberia, mesmo que inconscientemente, se é verdade ou não. Os olhos denunciariam, seu brilho pode ser comparado ao verificador de sinceridade. Eu sempre aumento o tom quando falo algo, mas não estou mentindo baseado nisso, sou diferente, uso os tons mais agudos para expressar energia e alegria. A verdade, é possível verificar ao ver se meus olhos brilham ou não... e eu amo estar com os olhos brilhando... por conseqüência e lógica matemática, eu amo quem possibilita seu brilho. Não é difícil me agradar, o difícil é descobrir como... é dar a si e a mim oportunidade para a ocorrência dos fatos, preciso eu de um presente mais valioso que a felicidade buscada a cada dia,uma motivação potencial que me dá animo para cumprir com todo meu roteiro de atividades?Não... definitivamente não preciso, me faz falta agora nesse início de madrugada a companhia que transformaria agora em 7 da manhã... aonde Einstein poderia comprovar suas teses, a chuva começou e sinto a carente necessidade de um abraço, regado pelo aroma embriagante do perfume, aonde eu simplesmente me imagino com um sorriso cordial nos lábios fazendo 'gatices'...

Dormir agora é a melhor terapia, uma moto me espera amanhã e nela sinto algo que por deveras me agrada, sensação de teste, ser desafiado, fazer o leão dentro de mim, que se chama ego, rugir, de forma imponente, mas se portando com a elegância de um tigre... está aí elegância, escreverei sobre isso a próxima postagem, vestir-se bem é facil, ser elegante é algo que é inato, é todo um porte, uma pompa, é a maneira de olhar, o tom de voz, o timbre, o físico...

Pequeno...

Exatamente como o título, eu me senti, pequeno, frágil, indefeso, perante olhares julgadores, mas sei que ao mesmo tempo, acolhedores. Pude senti minhas pernas ficarem bambas, e meu coração acelerar ao ponto de que eu pudesse crer que sairia pela boca. Mas não saiu. Mas foi isso que escolhi, eu quis isso, e não me arrependi pela escolha, nem me arrependerei. E na verdade isso não foi um sacrifício, mas um ato normal, tão normal quanto pedir ‘por favor’ e utilizar o ‘muito obrigado’.

Mas não foi nada ruim, me senti apenas estranho de estar numa situação aonde poderia me descrever quase que como um ‘impotente social’. Pude me renovar para cada vez ter mais certeza de que o meu sentimento é genuíno. Não somente algo impulsivo e passageiro. É sim, algo que nunca senti, é um sentimento de paz, de tranqüilidade, como a brisa no final de uma tarde de primavera, é colocar a mente fora dos problemas e relaxar, não existir algo ruim, e se existir converter o problema e não somente contorna-lo.

Talvez a maioria, ou talvez o único, ou única, que ler esse texto, pense que eu queria dizer ‘amor’, mas se for analisar este é um sentimento muito abstrato, criado por alguém para ser utilizado de forma genérica, mas o que sinto não pode e nem deve ser genérico, bom na verdade deveria, é algo fantástico essa sensação de que tudo está bem, e que ainda pode ficar melhor. Mas voltando ao que estava escrevendo, não poderia utilizar esta palavra, porém não existe outra melhor, talvez essa seja a palavra correta, afinal ela é tão vazia de significado, que cada um pode atrelar a ela o que bem lhe convier.

Enfim, acho que aos meus 19 anos, realmente me tornei HOMEM, não mais um garoto, pois, tenho disposição e boa vontade para enfrentar as dificuldades, medo? Estaria sendo hipócrita se falasse que não tenho. Mas por falar em medo, acho que eu preciso de um psicólogo talvez, já que é contraditório escrever já a todo esse tempo em um blog e não ter passado a ninguém ainda. Mas escrever me faz sentir mais leve, poderia colocar em uma pasta no meu disco local, mas a sensação de alguém pode ler é algo interessante... E estou pensando sinceramente em começar a repassar o link... Mas entre pensar e fazer existe uma linha bastante espaçada. Bom... Fico por aqui, mas pensarei seriamente no assunto...

Eu,o Gato e a gata =)










Tudo depende de como se colocam os fatos...

Não sei o motivo, mas hoje me sinto bem, leve. Na verdade motivos eu tenho faz tempo, mas não estava conseguindo gozar deles. Para minha idade, sou uma pessoa relativamente até que bem sucedida. Não, isso não quer dizer que eu more numa cobertura, se refere ao fato do que adquiri com meu próprio esforço, que não foram somente bens materiais. Talvez minha maior conquista, seja adquirir a confiança de outrem, sim, para mim isso vale mais do que bens materiais, independente de quem seja.
Analisando, posso dizer que sou feliz, não necessariamente sempre estou... Ou poderia ser um pouco pragmático e dizer que na verdade o que existe são intervalos entre tristezas, não está errado. Na verdade gosto da sinceridade, sendo dura às vezes. Nada melhor do que olhar nos olhos de alguém e ouvir algo sincero, independente de seu conteúdo.
Se bem que... Tenho vontade de mandar as pessoas calar a boca no CFC, odeio exemplos pessoais que não levam a um ponto de conhecimento comum, se não tem nada para dizer, certamente o professor terá, então fique quieto. SIMPLES ASSIM.
Mas por fim, tenho a impressão que quando escrevemos quando alguma coisa não nos agrada escrevemos melhor...

Questões de perspectiva

É estranho, mas senti que eu nunca tive aversão a lecionar, mas sim às pessoas de baixa capacidade de aprendizado, para não citar um termo cruel. Ontem me inteirei sobre um tema no qual ainda sou estudante, sendo este assunto nem um pouco interessante, porém necessário. Mas pude notar que como é bom ensinar para alguém que está interessado em aprender. Por estas e outras, penso que tenho que fazer um mestrado, pois deve ser algo bárbaro ensinar para o nível superior, aonde as pessoas vão às aulas para estudar, ou ao menos, a maioria delas.
Estou nervoso, pois não consigo ter notícias “do meu aprendiz”, e de como foi sua avaliação, por vezes me identifico muito com os mestres orientais, pois me sinto ferido ante a falha de algum dos meus, afinal, eles são um reflexo do meu empenho, e como um bom representante do capitalismo, “nunca coloco para perder.”, mas, mais do que ajudar perante as dificuldades encravadas nas páginas de um livro, ajudei uma pessoa especial, ou espero ter ajudado. Bom, muito dessa minha insegurança se deve a que eu não estou avaliando meu próprio conteúdo, e isso é bem mais complicado, pois não podemos tangenciar nossas falhas. Será que é esse o grande medo dos nossos pais? Não nos deixarem preparados para as provações da vida?
Mais que isso, entendo muito do que não entendia antes, como ter medo do dia que alguém te encarar nos olhos e simplesmente não falar nada, apenas balançar a cabeça de um lado para o outro, em sinal de decepção. Decepção... Acho que todo ser humano tem medo de ser uma grande decepção, senão para outrem, para si mesmo. Sendo que não posso definir qual a pior, se é que existe alguma pior, pois ambas são no mínimo desestimulantes. Mas apesar de toda essa fachada, sei que posso confiar. Confio que a tal avaliação, não foi sequer um passatempo.
Os alunos tendem a superar os seus mestres, mas os mestres ao serem superados, viram novamente alunos de alguém, e assim o ciclo sempre se renova. Posso talvez nunca seja um mestre genuíno, mas um aluno aplicado, isso posso garantir, um misto de paixão pelo conhecimento e ser intransigente o suficiente, para não admitir jamais ficar para trás.

Transcendendo

Transcender, esse está sendo o verbo para mim, a mudança esta está sendo tão significativa que fiquei por dias sem escrever. Mas aonde transcendi. Transcendi-me nos aspectos profissionais, familiares e emocionais, me sinto mais homem e menos garoto, menos adolescente. Não que tenha me tornado um velho, mas estou entrando num processo no qual consigo finalmente associar o emocional com o meu tão amado racional. Pois eu como muitos, sempre que um aflora, o outro fica prejudicado.
Nesse processo sinto um vazio, pois acho que algo está faltando, mas também acredito que isso seja normal, fato é, as vezes sinto aquela vontade de ficar em posição fetal, no mais absoluto silencio. Mas isso não me fará crescer, e vejo que o que separa os que ficam pelo meio do caminho, dos que passam se define basicamente por apenas continuar, algo simples, mas difícil. Porém ao passar disso, não sinto aquela alegria comum de minha pessoa, não que não tenha todos os motivos para estar feliz, mas sinto algo pesar em meus ombros, que eu nem sequer sei o que é.
Sinto realmente falta de muito que ficou para trás, como dormir 10 ou mais horas por dia. Mas tenho hoje, o que em questão de 1 ou 2 anos atrás eu não tinha, tenho a confiança de outros, e mais fundamental ainda que isso, tenho minha auto-confiança.
Sou humano, sou homem e tenho medo da mudança, mas sei que de uma forma ou de outra, por uma pessoa ou por outra serei auxiliado. E assim farei quando meus próximos se encontrarem no estado no qual me encontro, ou ao menos, assim espero. Quero que minhas palavras sejam gravadas no papel a peso de ouro, e não grifadas em ouro com peso de papel. Quero algo que muitos reis tentaram, quero ter a verdade associada ao meu nome, com senso de justiça, ou talvez eu não queira nada disso e esteja usando esse texto como uma maneira de me alienar de algo que não sei, ou, pior ainda, talvez saiba o que seja. Talvez antes do verbo transcender, deva me ater ao substantivo confusão...

Termino para um começo

Sexta-feira, nada muito relevante para escrever, o trabalho chega ao fim, e tenho apenas dois dias para aproveitar eventos que não caberiam nesse tempo, mas sempre se dá um jeito. É quase um crime ter tão pouco tempo e tantas pessoas para dividi-lo, mas lamentos não irão melhorar a situação, por isso escreverei pouco hoje, pois está na hora de desfrutar desses dois dias. \o/
Segunda-feira será cheia de novidades... ou não...

Outro dia

Pois bem, junto à chegada de mais uma tarde, encontro-me com as mãos sobre o teclado escrevendo novamente, o que no fim poderá ser tão somente um texto vazio. Vejo um transitar incessante de pessoas de jaleco branco, todos rigorosamente impecáveis. Profissionais compenetrados, tanto, que às vezes incomoda. Afinal, até mesmo na hora do almoço, por muitas vezes o assunto trabalho não sai de pauta. Sinceramente, não entendo como alguém se diverte com trabalho, se entreter ainda é bem diferente, eu me entretenho com o meu, afinal programar de tira um pouco de órbita, mas uma hora satura, nessas horas que resolvo escrever meus posts. Isso, quando o lado lógico está fatigado coloco para fora meu lado poético falido, na verdade não faço poesia, mas enfim como já se é de notar pelas publicações anteriores, escrevo bastante com o coração.
Hoje foi um dia bastante conturbado, aonde muito foi solicitado e pouco foi feito, mas felizmente o prazo estipulado por mim caberá com folga dentro prazo estipulado pela chefia. Mas essa semana meu baixo rendimento tem se dado por uma série de fatores, dentre eles, febre, sono, indisposição mental, sono e sono. Felizmente hoje é quinta e a semana está acabando, ou melhor, começando, pois começarei a aproveitá-la. Daqui a pouco começa minha luta pela CNH, mas tudo a de correr bem, sendo assim, amanhã descrevo como foi esse desafio.

RPG e novas aleatoriedades

Como de costume, estou eu aqui mais um dia, felizmente não é sobre o olhar sanguinário do vigia! =D
O curioso que ontem quando escrevi o outro post, quando falei em RPG, me deu uma vontade incomensurável de narrar! Pois bem, já estou arquitetando uma mini-crônica de Vampiro, espero que seja boa, mas mesmo não sendo, sempre vale a pena juntar os bons e velhos amigos para darmos um número difícil de calcular de risadas.
Mas na verdade o que é RPG? É aquele jogo das trevas aonde matamos nossos amigos? Óbvio que não, RPG, é uma variação dos jogos de tabuleiro, e se baseia na em um dos mais antigos hábitos do ser humano, contar estórias, que por vez se transformam em histórias, e consequentemente em História.
Mas explicando de maneira objetiva, os jogos de RPG, para serem realizados precisam de fichas de papel, onde são descritos os personagens e suas capacidades, dados multifacetados e preferencialmente cadeiras e mesas, jogar sentado no chão que nem índio não é muito interessante. Os livros são fundamentais para os jogos, pois neles estão contidas descrições de cenário e as regras do sistema. Por fim o que me deixa fascinado por ele, é a possibilidade de fugir da realidade, respirar ares diferentes, ares de fantasia ou de terror, tudo dependendo do humor do narrador(da história) ou mestre(do mundo), na verdade eles tem a mesma função, porém por questões de direitos autorais possuem nomes diferentes.
Mas saindo do assunto do RPG, hoje 21 de julho de 2010, completam 3 meses que compartilho minhas alegrias e outras “coisas” com uma pessoa especial, óbvio que não poderia de deixar de falar “coisas” \o/, as vezes me sinto uma menininha por ficar guardando datas e acontecimentos, mas na verdade não se baseia nisso e sim no quão isso é importante, e para mim é importante, não somente o estar, mas o ser, e sim eu tenho sido algo mais, tenho a sensação de que meus olhos se aguçaram para o futuro, inclusive tive um “estalo” de que estava na hora de tirar minha CNH, Coisa(coisa *-*), que eu não me importava anteriormente, ainda que depender de transporte coletivo é complicado, e o táxi não nos permite “pipocar” de um lugar para outro. Mas estou perdendo o foco novamente, e por falar em data meus pais comemoraram ontem 25 anos de casado, feito raro nos dias de hoje, casaram-se no dia do amigo , talvez aí esteja o segredo a amizade ante o resto, e interessante concluir com uma frase que eu ouvi de uma amiga minha, “Casa-te com alguém que gostes de conversar, pois ao passar do tempo farão tão somente isso!”. Mas como diria vovó,”É ruim, mas é queijo!”, falava enquanto lambia uma barra de sabão...

Notoriamente estranho

A ensolarada e tranquila tarde de hoje não poderia ser mais perfeita para um “Dia do Amigo”. Mas que infernos! Desde quanto existe O DIA do amigo? Todo os dias são deles, pois afinal eles não escolhem um dia para nos contemplar com alegria e felicidade.
No final da ultima postagem havia entrado em méritos sobre se um dia estudaria algo diferente, hoje prontamente respondo... E por que não? Sim, eu sei que apenas idiotas respondem algo com uma pergunta, mas isso não vem ao caso.
Obviamente começarei por algo que sempre tive, e ainda tenho vontade de estudar... História, é fabuloso estudar o passado para compreender o presente e tentar deduzir o futuro, mas isso talvez seja um sonho um pouco distante, afinal comprovadamente não tenho a paixão, ou a paciência necessária para ser professor, nesse contexto se aplicam também outras paixões minhas como a Física e a Matemática, por fim saindo da licenciatura, o retorno financeiro no Brasil torna desmotivante o estudo de tais ciências.
Ahh sim, as engenharias como um todo, APAIXONANTES, enlouquecedoras, despertam em mim o que poucas pessoas como um todo já conseguiram fazer. Mas a Engenharia da Computação é aquela que ainda vejo como a “menina dos olhos”, mas ela não está tão longe, porém é tortuoso trocar a certeza de um amor que já deu certo, com a Ciência para um nova paixão ainda com caminhos desconhecidos. Mas sei que nos daríamos bem, pois também sou apaixonado por suas duas irmãs, a Elétrica e a Eletrônica. As vezes gostaria de ser como os elfos dos contos, para ter muitos anos e passar neles todos me deleitando em conhecimento, mas infelizmente tenho que associa-lo ao fato de ganhar dinheiro, ou morrerei de fome =)
Por fim, algo que sou suspeito para falar por achar majestoso, mas tenho consciência de que nunca faria, afinal eu não gosto de pessoas, tão pouco as compreendo, talvez isso fosse um motivo para estudar, a complexa Psicologia. Na verdade, eu me sinto a frente de todos no mundo, exceto de ALGUNS psicólogos e profissionais tecnológicos, já que alguns compreendem máquinas, outras pessoas. Mas a compreensão de ambos deve ser algo que poderia me levar ao nirvana. Acho que isso faz com que eu me sinta um tanto quanto completo, quanto estou com minha “devoradora de mentes”, afinal ela compreende as pessoas, e eu, que já me sinto quase um simbionte. Não é excesso de RPG, quem sonha com querys, equações e confusos códigos de linguagem de montagem em tempo quase integral?
Mas sinceramente, acho que estou no lugar certo, não me imagino fazendo algo diferente, nem quero... na verdade eu quero, mas não vou fazer, pois não tenho como conhecer tudo. Lembrei-me com isso de uma frase do Profº Escobar, aonde ele diz que alguns são tão generalistas, que acabam sabendo tão pouco de tanta coisa, que na verdade não sabem nada... outros são tão especialistas que acabam sabendo absolutamente tudo... sobre nada! E por mais cruel que isso possa parecer, eu quero algo que eu goste de fazer e que sustente meus hábitos, na verdade não é cruel, mas as pessoas acham feio dizer que trabalham primariamente por dinheiro. SIM... sou notoriamente estranho!
Mas comentei de algo que gosto muito, e que é bastante mal visto por quem não conhece, o Role Playing Game, vulgo RPG, e acho que é sobre isso que escreverei da próxima vez...

Lógica sem lógica...

É até estranho, mas o teoricamente frio e inerte de sentimentos estudante de computação se vê em um ato anti-profissional, usando as suas horas de trabalho para publicar o que sente. Mas fato seja, não adianta forçar a situação se a criatividade para resolver problemas já está exaurida, sendo já passadas 16:45 da tarde. Hora de fazer a verificação da integridade dos backups. Mas minha cabeça no momento atual não se encontra onde sempre esteve, está longe, aleatória. Por tal motivo resolvi ter novamente um blog e o inaugurarei com esta pequena postagem. Mas estar sem foco não quer dizer nem de longe desânimo ou algo do gênero, pelo contrário, desde tempos que não me lembro não me sentia tão feliz e realizado nos meus aspectos pessoais, profissionais, e não vejo motivos para no qual não dizer também nos assuntos espirituais, afinal por muito não sinto aquela energia negativa pairando em cima de meus ombros, as vezes me sintia até a personagem Eustáquio de “Coragem, o cão covarde”.
Vejo agora na reta final desse ano de 2010, uma gama de possibilidades que não se anulam para que uma prevaleça, como se fossem trilhas ligadas por um OU lógico, terminada em um E para uma única circunstância, que só posso dizer que realmente fracassei nesses últimos 182 dias do ano, se em absolutamente tudo falhar. Fato tal que descarto sendo eu um legítimo aquariano, que de forma muitas vezes demasiadamente prepotente, acha que vê muito a frente, sim de fato vê, mas esquece de enxergar o quê está muito próximo, acho que minha hipermetropia deve ter alguma explicação nesses motivos esotéricos inclusive. Na verdade também descarto, pelo motivo que na lógica OU ao qual eu me referia apenas um tem que ter êxito para uma situação se confirmar, e um desses pontos, não consigo ver como um 0 booleano, e por isso faço sempre as combinações utilizando-o, mas nunca abusando para que não ocorra um estouro de buffer.
Finalmente ao escrever muito, vejo que tudo isso é sem nexo, afinal a vida mundana, não é virtual, pois mesmo procedimentos randômicos obedecem uma lógica matemática, e a vida, não obedece qualquer espécie de lógica, e digo eu que bom, pois se assim fosse não seria a pessoa feliz desse momento, pois muito do que alegra minha vida, em seu primórdio não fazia sentido, e muito provavelmente não estaria estudando o que estou, muito menos trabalhando em minha área.
As vezes fico me imaginando atuando em outras áreas, tais como as Ciências Sociais, que sempre me foi tida como uma área em potencial, porém eu nunca vi uma objetividade clara na mesma ou alguma outra dentro das exatas, mas isso será assunto para uma próxima postagem, que acho eu que poderá ser bastante construtiva, ao menos para eu que estou escrevendo, mas de certa forma eu nunca saberei o que passa na cabeça na mente de um anônimo que lê e se mantém calado. Restará a ele gostar... 1 ou 0.