Bello, mas quem és tu?

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A pergunta seria quem sou eu ou quem eu sou? Uma é simples e muitos podem responder, a outra talvez nem eu mesmo saiba.

Pequeno...

Exatamente como o título, eu me senti, pequeno, frágil, indefeso, perante olhares julgadores, mas sei que ao mesmo tempo, acolhedores. Pude senti minhas pernas ficarem bambas, e meu coração acelerar ao ponto de que eu pudesse crer que sairia pela boca. Mas não saiu. Mas foi isso que escolhi, eu quis isso, e não me arrependi pela escolha, nem me arrependerei. E na verdade isso não foi um sacrifício, mas um ato normal, tão normal quanto pedir ‘por favor’ e utilizar o ‘muito obrigado’.

Mas não foi nada ruim, me senti apenas estranho de estar numa situação aonde poderia me descrever quase que como um ‘impotente social’. Pude me renovar para cada vez ter mais certeza de que o meu sentimento é genuíno. Não somente algo impulsivo e passageiro. É sim, algo que nunca senti, é um sentimento de paz, de tranqüilidade, como a brisa no final de uma tarde de primavera, é colocar a mente fora dos problemas e relaxar, não existir algo ruim, e se existir converter o problema e não somente contorna-lo.

Talvez a maioria, ou talvez o único, ou única, que ler esse texto, pense que eu queria dizer ‘amor’, mas se for analisar este é um sentimento muito abstrato, criado por alguém para ser utilizado de forma genérica, mas o que sinto não pode e nem deve ser genérico, bom na verdade deveria, é algo fantástico essa sensação de que tudo está bem, e que ainda pode ficar melhor. Mas voltando ao que estava escrevendo, não poderia utilizar esta palavra, porém não existe outra melhor, talvez essa seja a palavra correta, afinal ela é tão vazia de significado, que cada um pode atrelar a ela o que bem lhe convier.

Enfim, acho que aos meus 19 anos, realmente me tornei HOMEM, não mais um garoto, pois, tenho disposição e boa vontade para enfrentar as dificuldades, medo? Estaria sendo hipócrita se falasse que não tenho. Mas por falar em medo, acho que eu preciso de um psicólogo talvez, já que é contraditório escrever já a todo esse tempo em um blog e não ter passado a ninguém ainda. Mas escrever me faz sentir mais leve, poderia colocar em uma pasta no meu disco local, mas a sensação de alguém pode ler é algo interessante... E estou pensando sinceramente em começar a repassar o link... Mas entre pensar e fazer existe uma linha bastante espaçada. Bom... Fico por aqui, mas pensarei seriamente no assunto...

Eu,o Gato e a gata =)










Tudo depende de como se colocam os fatos...

Não sei o motivo, mas hoje me sinto bem, leve. Na verdade motivos eu tenho faz tempo, mas não estava conseguindo gozar deles. Para minha idade, sou uma pessoa relativamente até que bem sucedida. Não, isso não quer dizer que eu more numa cobertura, se refere ao fato do que adquiri com meu próprio esforço, que não foram somente bens materiais. Talvez minha maior conquista, seja adquirir a confiança de outrem, sim, para mim isso vale mais do que bens materiais, independente de quem seja.
Analisando, posso dizer que sou feliz, não necessariamente sempre estou... Ou poderia ser um pouco pragmático e dizer que na verdade o que existe são intervalos entre tristezas, não está errado. Na verdade gosto da sinceridade, sendo dura às vezes. Nada melhor do que olhar nos olhos de alguém e ouvir algo sincero, independente de seu conteúdo.
Se bem que... Tenho vontade de mandar as pessoas calar a boca no CFC, odeio exemplos pessoais que não levam a um ponto de conhecimento comum, se não tem nada para dizer, certamente o professor terá, então fique quieto. SIMPLES ASSIM.
Mas por fim, tenho a impressão que quando escrevemos quando alguma coisa não nos agrada escrevemos melhor...

Questões de perspectiva

É estranho, mas senti que eu nunca tive aversão a lecionar, mas sim às pessoas de baixa capacidade de aprendizado, para não citar um termo cruel. Ontem me inteirei sobre um tema no qual ainda sou estudante, sendo este assunto nem um pouco interessante, porém necessário. Mas pude notar que como é bom ensinar para alguém que está interessado em aprender. Por estas e outras, penso que tenho que fazer um mestrado, pois deve ser algo bárbaro ensinar para o nível superior, aonde as pessoas vão às aulas para estudar, ou ao menos, a maioria delas.
Estou nervoso, pois não consigo ter notícias “do meu aprendiz”, e de como foi sua avaliação, por vezes me identifico muito com os mestres orientais, pois me sinto ferido ante a falha de algum dos meus, afinal, eles são um reflexo do meu empenho, e como um bom representante do capitalismo, “nunca coloco para perder.”, mas, mais do que ajudar perante as dificuldades encravadas nas páginas de um livro, ajudei uma pessoa especial, ou espero ter ajudado. Bom, muito dessa minha insegurança se deve a que eu não estou avaliando meu próprio conteúdo, e isso é bem mais complicado, pois não podemos tangenciar nossas falhas. Será que é esse o grande medo dos nossos pais? Não nos deixarem preparados para as provações da vida?
Mais que isso, entendo muito do que não entendia antes, como ter medo do dia que alguém te encarar nos olhos e simplesmente não falar nada, apenas balançar a cabeça de um lado para o outro, em sinal de decepção. Decepção... Acho que todo ser humano tem medo de ser uma grande decepção, senão para outrem, para si mesmo. Sendo que não posso definir qual a pior, se é que existe alguma pior, pois ambas são no mínimo desestimulantes. Mas apesar de toda essa fachada, sei que posso confiar. Confio que a tal avaliação, não foi sequer um passatempo.
Os alunos tendem a superar os seus mestres, mas os mestres ao serem superados, viram novamente alunos de alguém, e assim o ciclo sempre se renova. Posso talvez nunca seja um mestre genuíno, mas um aluno aplicado, isso posso garantir, um misto de paixão pelo conhecimento e ser intransigente o suficiente, para não admitir jamais ficar para trás.