Bello, mas quem és tu?

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A pergunta seria quem sou eu ou quem eu sou? Uma é simples e muitos podem responder, a outra talvez nem eu mesmo saiba.

Tanto tempo depois…

Fazem anos, mas para mim foi muito rápido que nem senti passar todo esse tempo sem escrever… Sim, várias coisas mudaram… Os cabelos já não são mais longos e lustrosos, a barba que eu diariamente tirava para o rosto permanecer como bumbum de neném, hoje eu deixo como um novo cartão de visitas afim de que minha presença física seja lembrada de alguma forma. Existem as mudanças internas que talvez sejam as mais impressionantes, ao menos em minha opinião… Eu com 19 anos me achava um homem por pagar minhas contas e sustentar meus vícios e luxos, hoje eu vejo que não era e possivelmente com 40 anos eu veja que hoje eu ainda sou apenas um menino que se traveste de homem. Nesses anos inúmeras pessoas saíram da minha vida e incontáveis entraram independentemente do seu grau de relevância, mas se me perguntarem “Sentes falta de alguém?”, eu responderia convictamente com um sonoro não, mas por essas letras e parágrafos eu poderia explicar, afinal é simples, quem se deixa de fazer presente gradativamente deixa de ser importante, é um fato natural da vida. Os dramas e as tramas da vida continuam, claro… Esse ano que se encerrou a pouco me trouxe muita coisa boa, voltei a viver a vida e a temê-la, afinal não temos controle nenhum sobre nada. Pensei que os poucos meses que encerrariam o ano não me trariam nada de novo ou ótimo, novamente… erro meu. Posso até me arriscar a dizer que meu ano começou no fim, novas experiências, novos medos, novos traumas e claramente a minha eterna batalha contra o “Tu não vai conseguir!”… Enfim, realmente, não sei se de fato consegui, mas estou vivo e disposto… Vivo para a vida, vivo para que esse ano comece bem e termine melhor. Mas qual o motivo e tanto otimismo? Fácil, só se vive uma vez, mas não, essa frase não está sendo utilizada para justificar atitudes burras, mas para justificar que amanhã sempre pode ser tarde demais para deixar de ter feito algo, alguns chamariam de ansiedade e talvez estejam corretos, mas do que vale fazer algo se não é para se doar por completo? Pergunto e respondo, não vale nada… Cada um tem o seu ritmo, e isso, é uma questão completamente pessoal e por mais difícil que seja, deve ser respeitado, tanto de quem é muito acelerado como de quem é mais comedido… Meu ritmo é esse vivendo um dia de cada vez mas como se fosse sempre o ultimo, porém a maturidade que adquiri me colocou freios, que não cabe aqui dissertar se são benéficos ou não… Mas que me fazem pensar antes de externar algo… Mas se aqui estou escrevendo, é com convicção para que este velho e abandonado blog saiba que tudo é verdade… Mas como em anos anteriores eu escrevi, e porque de fato penso assim, tudo que as palavras não dizem, os olhos denunciam, e sempre que quiserem saber algo com sinceridade de mim, é simplesmente tão fácil, basta olhar profundamente dentro deles, pois eles jamais serão contaminados pelo medo e pela insegurança do mundo exterior, e indubitavelmente serão sempre os mais sinceros, pois esses olhos com semblante cansado não apenas dizem… eles sempre gritaram tudo aos 4 ventos regados por brilho ou por lágrimas, e ninguém, nem nada, tirará isso deles, pois são a sua essência e certamente a minha...

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